Carne pirograficada
estilizado grafismo
pontua a pele
demarca as faces;
Par de profundas fendas
expressividade sentimental
contação auto-biográfica;
Rosto mapeado,
tatuado de versos,
linhas de particular história
cravadas em esculpida página-entre-parenteses;
Sinal lunar
resumo de quartos minguados
boca fechada fala:
Lê-se na brecha
das nesgas de marfim
(harmonizadas porcelanas).
Paladar experimenta versos salivados
esfregados no céu de particular mundo.
Sentimentos? É a carne quem os vive!
Sou da companhia da Bugra
domingo, 4 de outubro de 2009
POEMA DO MEIO-SÉCULO
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada!! Volte sempre, sempre.