Imagens da solenidade de posse da Academia de Letras do Brasil, em 29 de outubro de 2010, no Centro Cultural Rozenda, em Caçú/GO
Sou da companhia da Bugra
domingo, 31 de outubro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
DESPIDA DE VAIDADE
Opto por eternizar o instante a ser mutante, deslavada de água benta.
Prossigo nua de maldição, despida de vaidade. Zelo da pele emplastada de unguentos
para afastar pecados ao mar dos tormentos. Prefiro a lisura do simples, a coletividade do bem, o luxo do resgate, a inocência do hoje.
Meus versos feitos seiva de capins, serão ruminados e renascerão fortes, adubados pelo esterco das pastagens. Prefiro, assim.
Sem vaidade, sem luxúria, sem colares mafiosos. Gosto dos vinte dedos desanelados de comprometidos metais, gosto do livro aberto devassando minha história sem esconderijos. Prefiro amar a oportunidade
que me livra de ser uma imagem a mais em fotografias banais.
A serenidade do conforto muscular facial, não sustentaria o sorriso fatal para a parceria com os demais
nos quadros dos famosos jornais; placidez de pele maculada reluz em holofotes celestes. Reserva de lua cheia de mistérios solares.
Vanda Ferreira
Prossigo nua de maldição, despida de vaidade. Zelo da pele emplastada de unguentos
para afastar pecados ao mar dos tormentos. Prefiro a lisura do simples, a coletividade do bem, o luxo do resgate, a inocência do hoje.
Meus versos feitos seiva de capins, serão ruminados e renascerão fortes, adubados pelo esterco das pastagens. Prefiro, assim.
Sem vaidade, sem luxúria, sem colares mafiosos. Gosto dos vinte dedos desanelados de comprometidos metais, gosto do livro aberto devassando minha história sem esconderijos. Prefiro amar a oportunidade
que me livra de ser uma imagem a mais em fotografias banais.
A serenidade do conforto muscular facial, não sustentaria o sorriso fatal para a parceria com os demais
nos quadros dos famosos jornais; placidez de pele maculada reluz em holofotes celestes. Reserva de lua cheia de mistérios solares.
Vanda Ferreira
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quarta-feira, outubro 20, 2010
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terça-feira, 19 de outubro de 2010
CONVITE
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ROÇA DE PAZ
sábado, 16 de outubro de 2010
sábado, 9 de outubro de 2010
Um dia de Glória
Não precisa ser dia especial no calendário mensal, nem anual, para vivermos um dia de glória. Não precisa ser dia de aniversário, ou formatura, ou casamento, ou nascimento de um filho, aquisição de um bem, ou a conquista de um sonho.
Um dia de glória, pode acontecer a qualquer dia do ano, em qualquer estação, em qualquer tempo lunar. Pode ser um dia chuvoso, quente, frio ou seco.
Mas afinal o que seria a “glória”? O que aconteceria para eleger um dia qualquer a um dia de glória? E o que significaria em nossa vida, um dia de glória?
Hoje tive um dia de glória!! E sabem por quê? Porque maravilhosamente assisti a participação, a receptividade de muita gente por um mundo de paz.
Testemunhei a provocação da mão estendida em pedição de uma aliança. A ansiedade de um fio de ligação para unir preciosidades e formar um colar de pérolas.
Sempre acreditei que o despertar é um longo processo. Abrir os olhos e ver a luz, sentir cheiro, ou fome ou calor ou frio, ouvir passarinhos ou a chuva caindo, não traz a totalidade, a plenitude do despertar. Despertar tem a ver com a afloração do cérebro e coração, e pode ser, até, independente dos sensores chamados de “cinco sentidos”.
Popularmente, diante da “ignorância” ou ingenuidade de quando não percebemos a “moral” de uma piada, uma explicação ou uma mensagem, o comunicador diz:
- Ei acorda!!!
E quer dizer: perceba!!! É deste despertar que desejo falar. Acordar do torpor e perceber a realidade.
Teria muitos eventos que eu poderia trazer para exemplificar a promoção do despertar. Aquela história que cego não é quem enxerga, mas aquele que se recusa a enxergar, é verdadeira.
Parece-me que o mundo está acometido de cegueira coletiva. Acredito que estejamos com aquela cegueira provocada pela mídia, pelos meios de comunicação, pelos agentes manipuladores dos veículos de comunicação, pelos interlocutores, articuladores de notícias e propagandas, que poderosamente nos converge à exclusiva atenção para um ponto discutido e estabelecido pela minoria.
Sabemos que somos induzidos para olhar para certos alvos, todos apontados por cidadãos, homens e mulheres, que se infiltram profunda e intimamente na sociedade. Somos hipnotizados. Assediados por palavras, imagens, ritmos, modismos, que nos manipulam, convencem, enfeitiçam, e ganham espaços para imperar em todos os aspectos da vida.
No entanto, no anelo das proezas a natureza é sensível. Cuida para ecoar o grito pelo bem. Grito que atravessa oceanos, rochas, desconhecidos caminhos e incalculáveis distâncias. Grito em uma língua universal, cujo dialeto é compreendido em qualquer lugar de qualquer continente. Felizmente há o propósito que se estabelece por força natural.
Sou uma observadora da vida. Quase nada faço. Quase somente observo o mundo, a história da humanidade. E assisto coisas horríveis. Choro dores mundiais. Choro até possibilidades vistas pela probabilidade!
Mas também me emociono e choro de alegria, em especial quando o grito ecoado atravessa a vida sem lesar mortalmente, nenhum dos inúmeros Cristos até que aporte em propícia solução.
Foi o caso dos mineiros “enjaulados” em um particular submundo subterrâneo. Este foi um grito pelo amor. Pelo respeito à vida. O alvo foi a indecência, cujo pecado foi aliviado para um numeroso grupo de seres humanos.
Um numeroso grupo de seres humanos, mundialmente foi despertado. Em todos os continentes houve um despertar para o simples de quando menos é mais.
A prática da ambição será reduzida. A gula, a avareza, e luxúria. Todos excessos, desejos com tendências exageradamente desenfreadas. Todos representados por demônios, em qualquer pesquisa que fizermos. Todos representados por intensos desejos por bens materiais.
No caso dos 33 mineiros que no dia 05 de agosto, ficaram presos no desastre que fechou o acesso a uma mina localizada a 700 metros de profundidade, em Copiapó, no Chile, a insanidade perdeu para a sabedoria do bem; a bestialidade se acovardou diante da preciosidade da vida humana.
Trinta e três Cristos foram usados, sacrificados por meio de dolorosas experiências. Trinta e três servos, para que, por intermédio dos quais, germinasse expressiva fraternidade. Houve a clara união dos povos pelo sentimento de respeito à vida. Houve clareza quanto ao despertar para a importância do amor familiar. Houve uma odisséia de clamor por aliança ao movimento pelo bem.
Quem vencerá? Fico pensando que a natureza sobreviverá à loucura do homem quanto à sua insistente escolha por evidente abuso para a extração de recursos naturais. Será que o bicho-homem sobreviverá?
Vanda Ferreira
Um dia de glória, pode acontecer a qualquer dia do ano, em qualquer estação, em qualquer tempo lunar. Pode ser um dia chuvoso, quente, frio ou seco.
Mas afinal o que seria a “glória”? O que aconteceria para eleger um dia qualquer a um dia de glória? E o que significaria em nossa vida, um dia de glória?
Hoje tive um dia de glória!! E sabem por quê? Porque maravilhosamente assisti a participação, a receptividade de muita gente por um mundo de paz.
Testemunhei a provocação da mão estendida em pedição de uma aliança. A ansiedade de um fio de ligação para unir preciosidades e formar um colar de pérolas.
Sempre acreditei que o despertar é um longo processo. Abrir os olhos e ver a luz, sentir cheiro, ou fome ou calor ou frio, ouvir passarinhos ou a chuva caindo, não traz a totalidade, a plenitude do despertar. Despertar tem a ver com a afloração do cérebro e coração, e pode ser, até, independente dos sensores chamados de “cinco sentidos”.
Popularmente, diante da “ignorância” ou ingenuidade de quando não percebemos a “moral” de uma piada, uma explicação ou uma mensagem, o comunicador diz:
- Ei acorda!!!
E quer dizer: perceba!!! É deste despertar que desejo falar. Acordar do torpor e perceber a realidade.
Teria muitos eventos que eu poderia trazer para exemplificar a promoção do despertar. Aquela história que cego não é quem enxerga, mas aquele que se recusa a enxergar, é verdadeira.
Parece-me que o mundo está acometido de cegueira coletiva. Acredito que estejamos com aquela cegueira provocada pela mídia, pelos meios de comunicação, pelos agentes manipuladores dos veículos de comunicação, pelos interlocutores, articuladores de notícias e propagandas, que poderosamente nos converge à exclusiva atenção para um ponto discutido e estabelecido pela minoria.
Sabemos que somos induzidos para olhar para certos alvos, todos apontados por cidadãos, homens e mulheres, que se infiltram profunda e intimamente na sociedade. Somos hipnotizados. Assediados por palavras, imagens, ritmos, modismos, que nos manipulam, convencem, enfeitiçam, e ganham espaços para imperar em todos os aspectos da vida.
No entanto, no anelo das proezas a natureza é sensível. Cuida para ecoar o grito pelo bem. Grito que atravessa oceanos, rochas, desconhecidos caminhos e incalculáveis distâncias. Grito em uma língua universal, cujo dialeto é compreendido em qualquer lugar de qualquer continente. Felizmente há o propósito que se estabelece por força natural.
Sou uma observadora da vida. Quase nada faço. Quase somente observo o mundo, a história da humanidade. E assisto coisas horríveis. Choro dores mundiais. Choro até possibilidades vistas pela probabilidade!
Mas também me emociono e choro de alegria, em especial quando o grito ecoado atravessa a vida sem lesar mortalmente, nenhum dos inúmeros Cristos até que aporte em propícia solução.
Foi o caso dos mineiros “enjaulados” em um particular submundo subterrâneo. Este foi um grito pelo amor. Pelo respeito à vida. O alvo foi a indecência, cujo pecado foi aliviado para um numeroso grupo de seres humanos.
Um numeroso grupo de seres humanos, mundialmente foi despertado. Em todos os continentes houve um despertar para o simples de quando menos é mais.
A prática da ambição será reduzida. A gula, a avareza, e luxúria. Todos excessos, desejos com tendências exageradamente desenfreadas. Todos representados por demônios, em qualquer pesquisa que fizermos. Todos representados por intensos desejos por bens materiais.
No caso dos 33 mineiros que no dia 05 de agosto, ficaram presos no desastre que fechou o acesso a uma mina localizada a 700 metros de profundidade, em Copiapó, no Chile, a insanidade perdeu para a sabedoria do bem; a bestialidade se acovardou diante da preciosidade da vida humana.
Trinta e três Cristos foram usados, sacrificados por meio de dolorosas experiências. Trinta e três servos, para que, por intermédio dos quais, germinasse expressiva fraternidade. Houve a clara união dos povos pelo sentimento de respeito à vida. Houve clareza quanto ao despertar para a importância do amor familiar. Houve uma odisséia de clamor por aliança ao movimento pelo bem.
Quem vencerá? Fico pensando que a natureza sobreviverá à loucura do homem quanto à sua insistente escolha por evidente abuso para a extração de recursos naturais. Será que o bicho-homem sobreviverá?
Vanda Ferreira
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vanda ferreira vanda ferreira bugra sarará
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sábado, outubro 09, 2010
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terça-feira, 5 de outubro de 2010
É necessário perceber que o poço tem fundo e não é tão profundo
Falam-se demais de meio ambiente. Equilíbrio e preservação (do meio ambiente). Economia, racionamento, impactos ambientais... Nada terá efeito, eficiência necessária, não se estabelece apenas pelo caminho do cérebro. Mister se faz a incidência do poder do amor. A natureza deve ser amada e o ambiente natural receber gratidão.
É necessário perceber que o poço tem fundo e não é tão profundo... Amar a vida é amar a mãe-natureza. Não somos somente um sopro, um coração que bate, ossos, carne e músculos. Somos um complexo que complementa de forma interatuável com todo o ecossistema.
Gente come de tudo, bebe de tudo, consome de tudo, expõe de tudo. Furta quase tudo, porque o tudo vem do ambiente natural, tudo provem dos recursos naturais... Somos sábios quando amamos e não quando entendemos necessidades... Preservação é resultado de amor explícito, fidelidade, solidariedade, respeito.
Vanda Ferreira
É necessário perceber que o poço tem fundo e não é tão profundo... Amar a vida é amar a mãe-natureza. Não somos somente um sopro, um coração que bate, ossos, carne e músculos. Somos um complexo que complementa de forma interatuável com todo o ecossistema.
Gente come de tudo, bebe de tudo, consome de tudo, expõe de tudo. Furta quase tudo, porque o tudo vem do ambiente natural, tudo provem dos recursos naturais... Somos sábios quando amamos e não quando entendemos necessidades... Preservação é resultado de amor explícito, fidelidade, solidariedade, respeito.
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