PLANTAÇÃO DE DÚVIDAS
Vestígios rarefeitos por nuvens de poeira, maquiam dores e disfarçam sorrisos na brancura de meu olhar, que testemunha apagão em contínuo desenvolvimento, em processo que obscurece meus padrões musicais, gastronômicos, nativistas.
Rondam os vendavais. Disfarçados de brisa desalinham a paz, plantam dúvidas em minha terra de mato, céu azul e tuiuius.
Tudo reforça a sensação de que sou um exemplar da espécie de indío, quase extinta. Então, paro na explícititude da curva do córrego para beber segredos e lavar maldades.
Vanda Ferreira
Sou da companhia da Bugra
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
sábado, 13 de agosto de 2011
Poema carnal
Planta do pé na estrada;
Mapa do destino na palma da mão;
Mangas morcego para lúdicos vôos.
Gola boba não afrouxa arrochado nó na garganta.
Devassa o labirinto da concha de carne,
Zumbem lembranças,
Congela o túnel do carpo.
Extremos pensamentos assoreados.
Vanda Ferreira
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sábado, agosto 13, 2011
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terça-feira, 9 de agosto de 2011
PRÊMIO BETINHO - VOTE EM VANDA FERREIRA
Queridos amigos,
Com observância em minha atuação em atividades culturais, sócio-ambientais, meu nome foi indicado para o PRÊMIO BETINHO 2011, tendo sido selecionado.
Entendo que todo meu trabalho se processa em parceria, e certamente nada teria realizado com sucesso, caso não tivesse a participação e confiança dos artistas, amigos e sociedade em geral.
Sinto que o PRÊMIO BETINHO além de oferecer honra fortalecerá nossos projetos para prosseguirmos firmes trabalhando pela continuidade de vida.
Diante do exposto convido para estar comigo nessa empreitada ofertando voto ao meu nome na 3ª e última fase do processo onde concorrerei com os demais selecionados.
Gostaria de contar, ainda, com vossa generosidade para pedir votos aos vossos amigos e amigos de vossos amigos.
Vote assim, acesse o site www.coepbrasil.org.br/premiobetinho
votação no site da COEP.
Muito obrigada!
Com observância em minha atuação em atividades culturais, sócio-ambientais, meu nome foi indicado para o PRÊMIO BETINHO 2011, tendo sido selecionado.
Entendo que todo meu trabalho se processa em parceria, e certamente nada teria realizado com sucesso, caso não tivesse a participação e confiança dos artistas, amigos e sociedade em geral.
Sinto que o PRÊMIO BETINHO além de oferecer honra fortalecerá nossos projetos para prosseguirmos firmes trabalhando pela continuidade de vida.
Diante do exposto convido para estar comigo nessa empreitada ofertando voto ao meu nome na 3ª e última fase do processo onde concorrerei com os demais selecionados.
Gostaria de contar, ainda, com vossa generosidade para pedir votos aos vossos amigos e amigos de vossos amigos.
Vote assim, acesse o site www.coepbrasil.org.br/premiobetinho
votação no site da COEP.
Muito obrigada!
Vanda Ferreira
Região Centro-oeste
Campo Grande - MS
domingo, 7 de agosto de 2011
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Roda de prosa - Linguagem universal
Atitudes dizem. Oram, seduzem. Atitudes semeiam, regam, declaram desejos. Atitude é a mais sincera e verdadeira arte de comunicação. Tem maxima eficiência, clara compreensão e se traduz em qualquer língua sem necessidade de tradutor.
Atitude é um linguajar compreensível e interpretado em todos os idiomas. É um tipo de dicionário global, aberto para todos os povos. Pobres, ricos, cultos, analfabetos, estrangeiros ou não, compreendem o sorriso, leiem a lágrima, entendem a mão estendida, passos apressados e o significado da devastação.
Atitude é a eficaz forma de falar.
Vanda Ferreira
Atitude é um linguajar compreensível e interpretado em todos os idiomas. É um tipo de dicionário global, aberto para todos os povos. Pobres, ricos, cultos, analfabetos, estrangeiros ou não, compreendem o sorriso, leiem a lágrima, entendem a mão estendida, passos apressados e o significado da devastação.
Atitude é a eficaz forma de falar.
Vanda Ferreira
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sexta-feira, agosto 05, 2011
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segunda-feira, 1 de agosto de 2011
O Caminho da paz é campestre - Poema
O caminho da paz é campestre
Vanda Ferreira
Garças brancas revoam silêncio azul.
Enormes dentes jacarezenses tomam vento;
Rimados versos da natureza fervilham na fingidez fluvial;
Árvores entoam úmidas canções,
aves trinam em alegria sustenida para perpetuar
praia-de-bichos,
passeio de murmurinhos,
espetacular balé da mata.
Rastejam poemas,
seivadas serpentes,
encorpadas enxurradas tingidas de por-de-sol
tatuagens na liberdade nua da terra,
mapeaiam dançante capinzal de pés de luxo.
Ecos matutos, ecologicamente corretos,
Protegem segredos.
Seco-mar encharcado de poder.
Roncos de bugios rasgam os perigos noturnos
das aloiradas madrugadas do Pantanal,
esconderijo do útero da terra.
Lambeção milagrosa refaz sucumbida morte,
valente desejo de semente processa desfolhamento
para nutrir embriões fecundados ao som de poéticos uivos Guarás.
Sábia natureza
Redondamente enquadra inverno, primavera, verão e outono,
Aliança nuvens carregadas de mensagens.
Vida beijada por beija-flores,
perfuma versos,
tinge de verde-esperança,
rima coração e canção,
passarinho e ninho;
alegria, cantoria, folia, formação de família.
Celestialidade poesia, seja noite, seja dia.
Luas hipnóticas, cheias de mistérios
Corujas, grilos, cigarras,
anfíbios com chocalhos nas gargantas,
cantata para a entrada, não solitária, da noite,
onde o entardecer rumina roteiro,
Processa comunicação,
esturros dos cílios da mata.
Cisma grafia de onça, pinta Jaguatirica
Lenta mastigação de sabores,
fartura de suculências,
delícias na digestão de paz campestre.
Caminho matuto, Tatu, Tamanduá,
inescrupulosidade brejeira na estação de Sucuris,
tuiuiús, bagres e olhos d’água.
Verdejante felicidade borboleteia
no profundo estômago da menina dos olhos.
Vanda Ferreira
Garças brancas revoam silêncio azul.
Enormes dentes jacarezenses tomam vento;
Rimados versos da natureza fervilham na fingidez fluvial;
Árvores entoam úmidas canções,
aves trinam em alegria sustenida para perpetuar
praia-de-bichos,
passeio de murmurinhos,
espetacular balé da mata.
Rastejam poemas,
seivadas serpentes,
encorpadas enxurradas tingidas de por-de-sol
tatuagens na liberdade nua da terra,
mapeaiam dançante capinzal de pés de luxo.
Ecos matutos, ecologicamente corretos,
Protegem segredos.
Seco-mar encharcado de poder.
Roncos de bugios rasgam os perigos noturnos
das aloiradas madrugadas do Pantanal,
esconderijo do útero da terra.
Lambeção milagrosa refaz sucumbida morte,
valente desejo de semente processa desfolhamento
para nutrir embriões fecundados ao som de poéticos uivos Guarás.
Sábia natureza
Redondamente enquadra inverno, primavera, verão e outono,
Aliança nuvens carregadas de mensagens.
Vida beijada por beija-flores,
perfuma versos,
tinge de verde-esperança,
rima coração e canção,
passarinho e ninho;
alegria, cantoria, folia, formação de família.
Celestialidade poesia, seja noite, seja dia.
Luas hipnóticas, cheias de mistérios
Corujas, grilos, cigarras,
anfíbios com chocalhos nas gargantas,
cantata para a entrada, não solitária, da noite,
onde o entardecer rumina roteiro,
Processa comunicação,
esturros dos cílios da mata.
Cisma grafia de onça, pinta Jaguatirica
Lenta mastigação de sabores,
fartura de suculências,
delícias na digestão de paz campestre.
Caminho matuto, Tatu, Tamanduá,
inescrupulosidade brejeira na estação de Sucuris,
tuiuiús, bagres e olhos d’água.
Verdejante felicidade borboleteia
no profundo estômago da menina dos olhos.
12ª edição Festival de Inverno II
Querido amigo leitor,
venho trazer mais fotos do Festival e dizer que conforme prometi logo estarei divulgando o texto sobre meu protesto "FOGOS".
a 12ª edição do Festival de Inverno de Bonito/MS, trouxe-me muita alegria. Meu trabalho foi bastante prestigiado e recebi visitas especiais, estabeleci parcerias, ganhei novos leitores e amigos. Volto pra casa com profunda gratidão por esta oportunidade profissinal, social e ecológica.
No lançamento da obra CANTARES, de Delasnieve Daspet. Valter, o editor da obra, Delasnieve e eu.
Sem dúvida somos, eu e Delasnieve, uma dupla de bugras.
venho trazer mais fotos do Festival e dizer que conforme prometi logo estarei divulgando o texto sobre meu protesto "FOGOS".
a 12ª edição do Festival de Inverno de Bonito/MS, trouxe-me muita alegria. Meu trabalho foi bastante prestigiado e recebi visitas especiais, estabeleci parcerias, ganhei novos leitores e amigos. Volto pra casa com profunda gratidão por esta oportunidade profissinal, social e ecológica.
Maravilha de oportunidade cultural, presença de artistas do Ceará
me remeteu à infância ao vivo revi o trabalho de criação de renda de bilro.
Encantada com a arte de Guto Naveira, filho da amiga escritora Raquel Naveira.
Momento de especial emoção, presença do Professor Ramão Medina, de Aquidauana,
leitor de quase todos os livros que publiquei.
Delasnieve, eu e Robson.
Estive no evento de lançamento da obra Cantares, de autoria da amiga Delasnieve Daspet.
O evento foi na Casa do João, um espaço super bacana.
NO SÁBADO DIA 30, HOUVE O LANÇAMENTO DE CINCO OBRAS LITERÁRIAS NO ESTANDE DO FESC
Dr Venâncio, Rubenio Marcelo e eu.
No lançamento da obra CANTARES, de Delasnieve Daspet. Valter, o editor da obra, Delasnieve e eu.
Sem dúvida somos, eu e Delasnieve, uma dupla de bugras.
Eliana, Secretária Geral da Academia Evangélica de Letras de Mato Grosso do Sul, e eu.
Eliana, Dr Venâncio e eu.
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segunda-feira, agosto 01, 2011
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