Sou da companhia da Bugra

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Prosa sinestésica

Prosa sinestésica


À minha frente, com os pés descalços, cravados na margem de areia, estava ele totalmente nú; Braços abertos, coração exposto, orelhas escancaradas, olhos voltados para o sagrado. Juntei-me ao acolhedor colo; Abraçados pelo vento, ouvimos sal espumando, uivos e sussurros, enquanto zumbia maresia. A nudez se desfez. Tingimento do sol tatuou o encontro das meninas de meus olhos com o banco solitário .

Um comentário:

  1. Amiga eu espero ter sido um encontro a beira dum rio com alguém amavel...se for com um touro eu correria, kkk beijos amada, saudades.

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