Vanda Ferreira
Cristais diluidos liquidificam energia
diluvio de mim.
Chuva estampa estações
cortina celeste.
Cheiro de vida, masterizada lavagem,
a terra sorri.
Percussão da língua d'água
lambe desejos; nilon para quebrar medos e sustentar a fé.
Mãe-terra e água benta batizam sonhos para germinar farturas
na roça de meu coração.
Gargalhadas invadem secretos vãos de verdades
e escorrem do telhado,
das árvores e dos morros
para selerepearem no gramado.
Já pro Varal!!!
ResponderExcluirObrigada, Zé, seu reconhecimento e apreço é , para mim, um troféu. Beijo
ResponderExcluirImagino que as árvores devam gargalhar, ao cair da chuva. Recebem tão pouca água, que ao sentirem as folhas lavadas da poeira devem fazer uma festa de gargalhadas. Gostei da figura poética. Sua página está linda. Espero você na minha também, ok? beijos
ResponderExcluirPoetaminas, encantada com sua expressão. Obrigada pela sua ilustre visita. Quero ir ao seu blog, qual o endereço? Um abraço bem fofo.
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