Sou da companhia da Bugra

segunda-feira, 2 de maio de 2011

CHUVA


Chuva
Vanda Ferreira


Cristais diluidos liquidificam energia

diluvio de mim.

Chuva estampa estações

cortina celeste.

Cheiro de vida, masterizada lavagem,

a terra sorri.

Percussão da língua d'água

lambe desejos; nilon para quebrar medos e sustentar a fé.

Mãe-terra e água benta batizam sonhos para germinar farturas

na roça de meu coração.

Gargalhadas invadem secretos vãos de verdades

e escorrem do telhado,

das árvores e dos morros

para selerepearem no gramado.

4 comentários:

  1. Obrigada, Zé, seu reconhecimento e apreço é , para mim, um troféu. Beijo

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  2. Imagino que as árvores devam gargalhar, ao cair da chuva. Recebem tão pouca água, que ao sentirem as folhas lavadas da poeira devem fazer uma festa de gargalhadas. Gostei da figura poética. Sua página está linda. Espero você na minha também, ok? beijos

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  3. Poetaminas, encantada com sua expressão. Obrigada pela sua ilustre visita. Quero ir ao seu blog, qual o endereço? Um abraço bem fofo.

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